COORDENAÇÃO - EDUCAÇÃO INFANTIL E 1º ANO - CAIT: PROJETO O HOMEM QUE AMAVA CAIXAS

COORDENAÇÃO - EDUCAÇÃO INFANTIL E 1º ANO - CAIT

PROJETO O HOMEM QUE AMAVA CAIXAS - VISITA DAS FAMÍLIAS

Postado por Marizilda Passos

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Quem sou eu

Marizilda Passos: PEDAGOGA - Licenciatura Plena em Pedagogia pela UEPA. - Especialista em Metodologia da Educação Superior - UEPA. - Psicopedagoga Especialista em Dificuldades de Aprendizagem: Prevenção e Reeducação – UERJ. Psicomotricidade - Especialista em Educação e Reeducação Psicomotora - UERJ/cursando. Neurociência - Especialista em Neurociências Aplicada à Aprendizagem - UFRJ/IJB/ - cursando. - Habilitação nas áreas de Gestão, Planejamento e Avaliação Educacional; Educação Especial com atuação nas séries iniciais em classes comuns; Magistério séries iniciais; Educação Infantil e Educação de Jovens e Adultos – EJA; Coordenação Pedagógica e Orientação Educacional; Magistério Superior. - Atuou recentemente como Orientadora Educacional no Sistema Elite de Ensino; Coordenadora de Ensino na Capitania dos Portos do Maranhão – Marinha do Brasil; Professora de Educação Infantil Colégio Adventista de Itaboraí; Coordenadora Pedagógica e Educacional no Colégio Adventista de Niterói; - Atualmente exerce a função de Coordenadora Pedagógica e Educacional da Educação Infantil ao 1º ano do Ensino Fundamental no Colégio Adventista de Itaboraí.

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PSICOMOTRICIDADE

A psicomotricidade aplicada na escola
Martha Lovisaro
WAK Editora

A escola cumpre um papel fundamental no desenvolvimento da criança, não somente a educando como também a incentivando a desenvolver suas capacidades psicomotoras por meio de atividades. De acordo com Martha Lovisaro, autora do livro A psicomotricidade aplicada na escola (WAK Editora), desenvolver tais características na criança é uma das melhores maneiras para evitar possíveis problemas no campo da aprendizagem. Na obra, Martha ainda fornece um programa para auxiliar os educadores a estimularem o lado psicomotor das crianças.

Gestão Educacional: Qual é a importância do desenvolvimento psicomotor da criança na escola?

Martha Lovisaro: Corpo e psiquismo compõem uma engrenagem, o que quer dizer que estão absolutamente conectados: se movem juntos e se afetam mutuamente. Desenvolver as bases psicomotoras desde a infância é prevenir e minimizar possíveis desajustes no campo da aprendizagem e do desenvolvimento. As moradias pequenas, os estímulos dos jogos eletrônicos e da TV e os sistemas educacionais que aprisionam a criança na cadeira por mais tempo que um adulto aguentaria vêm criando limitações quanto ao conhecimento e domínio do corpo.

Gestão Educacional: Como identificar uma criança que sofre de problemas de aprendizagem?

Martha: Podemos entender que problemas existem em crianças que não enxergam bem, não ouvem suficientemente ou apresentam algum tipo de distúrbio na área neurológica, algo que só um bom exame multidisciplinar poderá detectar. No entanto, compete ao professor observar seu aluno nesses aspectos visuais e auditivos, como verificar se tem capacidade de parar para prestar atenção ao que será feito, se possui equilíbrio corporal e domínio do espaço na sala de aula e em seu caderno. São vários os sinais que podem chamar a atenção do professor, incluindo os maiores deles: a escrita e a leitura.

Gestão Educacional: Por que o livro é conhecido como “A Floresta Encantada”?

Martha: Por se tratar de um programa inédito de psicomotricidade que parte de uma história contada na Floresta Encantada. Isso serve de estímulo para a vivência corporal e o desenvolvimento de várias capacidades voltadas para o desenvolvimento cognitivo.

Gestão Educacional: Que tipo de atividades o guia propõe?

Martha: São 30 sessões envolvendo atividades que basicamente vão ativar o esquema corporal e as demais bases da psicomotricidade.

A psicomotricidade aplicada na escola – Guia prático de prevenção das dificuldades de aprendizagem

Martha Lovisaro

CORPO E MENTE

"O que em mim sente
Está pensando"
(Fernando Pessoa)

PSICOMOTRICIDADE

Para Winnicott, uma das características da saúde é a possibilidade de brincar, que no indivíduo anti-social se perde, dando lugar ao ato compulsivo. O brincar, diz Winnicott, necessita, para ocorrer, que exista um mínimo de segurança em termos ambientais. O que surge, quando ocorre a deprivação, é uma atividade compulsiva, não criativa, destituída do devaneio e da fantasia. O tratamento do anti-social se dá em termos de manejo, de perceber a esperança que nele resta e estar lá para que o indivíduo possa resgatar a crença perdida no ambiente.

As aprendizagens escolares na educação infantil

As aprendizagens escolares na educação infantil

A criança pode formar comportamentos na educação infantil que servirão de base às atividades de estudo posteriores

A criança pequena realiza durante o seu desenvolvimento várias atividades de natureza biológica e cultural que criam, de forma natural, suportes para as aprendizagens escolares que acontecerão a partir do ensino nas séries que constituem a educação básica (Lima, 2004, 2007, 2008). Assim, falar em aprendizagens na educação infantil significa falar em desenvolvimento: o desenvolvimento adequado na infância é que possibilitará muitas aprendizagens escolares posteriores. As práticas culturais da infância promovem o desenvolvimento fundamental desse período, como a função simbólica, a percepção, a atenção e a perícia dos movimentos amplos e dos movimentos mais circunscritos das mãos, dos pulsos e dos dedos, estes últimos necessários para escrever.

Elvira Souza Lima

A atividade da criança na idade pré-escolar

"Brincar é uma atividade universal, encontrada nos vários grupos humanos, em diferentes períodos históricos e estágios de desenvolvimento econômico. Evidentemente, as várias modalidades lúdicas não existem em todas as épocas e também não permanecem imutáveis através dos tempos. Como toda atividade humana, o brincar se constitui na interação de vários fatores que marcam determinado momento histórico sendo transformado pela própria ação dos indivíduos e por suas produções cultural e tecnológica. Os jogos e as brincadeiras são, assim transformados continuamente."
"A criança brinca para conhecer-se a si própria e aos outros em suas relações recíprocas, para aprender as normas sociais de comportamento, os hábitos determinados pela cultura; para conhecer os objetos em seu contexto, ou seja, o uso cultural dos objetos; para desenvolver a linguagem e a narrativa; para trabalhar com o imaginário; para conhecer os eventos e fenômenos que ocorrem a sua volta."
"A realização de jogos e brincadeiras na primeira infância envolve naturalmente o movimento, que vai dominar como componente, pois através dele a criança se coloca no meio, inteirando-se com os objetos, com as pessoas, explorando seu próprio corpo, o espaço físico. Uma das funções da brincadeira é permitir à criança o exercício do movimento (...)O movimento tem, assim, relevância destacada na infância, pois ele serve para a criança se relacionar com o outro, explorar o espaço - situando-se nele - , bem como os objetos e o próprio corpo."
Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima

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